quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Padre António Vieira - De Payassu ao V Império, no seu V Centenário

Edição Liga de Amigos da Casa-Museu Maria da Fontinha - Além do Rio, Castro Daire
Concepção Gráfica de Folheto Edições & Design - Leiria
2008
E tendo em realce, neste ponto, a imagem arquetipal do Quinto Império, traço fundamental da Cultura Portuguesa, desde Bandarra, passando por Camões, desenvolvendo-se em António Vieira, consolidando-se em Pessoa, prevalecendo em Agostinho da Silva como via para a plena realização espiritual é no aprofundamento das virtualidades de uma língua – e de uma cultura – de onde emerge o discurso filosófico enquanto tal.
O professor Agostinho da Silva preconiza: “Duas possibilidades para Portugal: ou o regresso à integridade peninsular ou pela ligação com o Brasil - e até por aí, com África e o Oriente -, salvar-se-á de ser apenas um sobrevivente como o são o Egipto ou a Grécia ou a Pérsia”.
Com estes pensamentos, sob o manto do Quinto Império, se deitará o Brasil e Portugal aconchegá-lo-á como seu filho dilecto, num manto colorido de branco, pureza (tinga), preto (una), verde (obi), amarelo (juru), vermelho (piranga), com laivos de azul (sugui) e sempre bom (catu) e belo (poranga); (usando-de entre parêntesis palavras normalmente proferidas pelo Paiaçu António Vieira, na sua missionária acção junto dos seus protegidos e amados índios tupis).





Nota final
Queremos deixar o testemunho de que nos dispomos a ladear todos aqueles que a seu modo busquem a concretização da ideia do Quinto Império, em todas as acções empreendidas por quem defenda, expanda e consolide a nossa querida Língua em todas as latitudes e lugares do mundo.
À Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – CPLP, ao Movimento protagonizado pelo Elos Internacional da Comunidade Lusíada e a tantas associações e indivíduos, que porfiam em benefício da Língua de que António Vieira é imperador, o nosso sincero BEM-HAJAM.
Como primeiro passo entendeu-se, e isso corroboramos, deve com a brevidade possível, o Brasil integrar o Conselho de Segurança da ONU, para que mais brevemente vejamos a nossa Língua a ser usada naquele areópago, porquanto abundam à saciedade justificações que isso abonam, recolocando a verdade: de que o que é importante deve estar nos lugares importantes.
A importância enorme de Vieira foi também ter sido ele o elo deflagrador do mito do V Império que já havia sido prognosticado por Bandarra, por Joaquim da Flora e por Camões e cuja evolução, variabilidade e adaptação às novas realidades conduziram a este estado de Graça por se descobrir que afinal o meio, o modo e o fim de tal empresa, devia fazer-se com a sublime Língua destas pátrias, mátrias, frátias, que a falam, encabeçada pelo Brasil e cujos resultado serão notórios no V Centenário do Padre António Vieira.
Assim seja.

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